Ready Player One (2011, tradução portuguesa, 2016)
Agosto 22, 2016
Francisco Chaveiro Reis
Ready Playeer One é o livro que mais me apaixonou este ano. Mesmo depois de ter lido alguns volumes bastante interessantes. Saído da mente de Ernest Cline (escritor, argumentista, pai e geek), leva-nos até 2044. A Terra é um lugar triste, em colapso graças a fome, pobreza, doenças, guerras e escassez de energia. Neste mundo, os mais pobres vivem em roulottes mas, em vez delas estarem no chão, estão amontoadas em torres. É neste novo tipo de bairro da lata que vive o adolescente Wade Watts, órfão e sem grandes esperanças na vida. Existe apenas um escape: o OASIS.
Criado por um mago tecnológico, o OASIS é uma plataforma de realidade virtual que permite aos seus utilizadores fazerem um pouco de tudo: desde ir gratutamente às melhores escolas até travarem batalhas num dos milhares de mundos disponíveis. Sendo o acesso à OASIS gratuito, é lá que Wade passa grande parte do seu dia, bem como o resto da humanidade. Mas o OASIS muda quando o seu criador morre. O testamento dá acesso à sua fortuna mas lança uma competição. Os jogadores terão que seguir pistas para obter três chaves e conseguir abrir três portões. E, apesar de existir uma obscura organização e milhões de gunters (jogadores deste jogo conhecido como A Caçada), é o pobre Wade o primeiro a descobrir a primeira chave, anos após o jogo se iniciar. E aí começa a aventura.
Wade, conhecido pelo seu avatar, Perzival, tenta manter a sua amizade com Aech e conhece Art3mis, Dairo e Shoto, à medida que persegue os seus sonhos. Uma grande aventura, escrita com muito ritmo e humor e repleta de referências directas à cultura Pop dos EUA nos anos 80 com divertidas incursões nos universos dos filmes e livros de ficção cientifica, BD e, sobretudo, videojogos.