Bong Joon-ho
Abril 10, 2020
Francisco Chaveiro Reis
Tenho acompanhado a carreira do realizador sul coreano Bong Joon-ho, por sorte. Vi, 2006, The Host, sucesso internacional que elevaria a sua carreira e o cinema coreano. Vi-o por pura sorte, escolhendo com ajuda do acaso, o título, em detrimento de outros. Nele, uma estranha criatura, que aparece no Rio Han, em Seul, para terror de todos os que com ela se cruzam. Este Godzilla do Rio, apenas o segundo filme de Bong, mudou a sua vida. Em 2013, o reecontro. Já em Hollywood e contando com estrelas de primeira – Chris Evans, Ed Harris, Jamie Bell, Tilda Swinton ou John Hurt – Bong apresenta Snowpiercer. Num mundo futurista pós-apocalíptico, os sobreviventes de um desastre ambiental vivem num gigantesco comboio, que dá voltas incessantes ao globo, enquanto lá dentro, se desenrola uma luta de classes. Dei com Bong, mais uma vez, em 2017, com Okja, uma produção Netflix na qual, vemos a crítica à indústria alimentar, enquanto que uma criança tenta salvar a vida à sua porca gigante, geneticamente modificada. Voltei a encontrar Bong no fim do ano passado, com o seu genial Parasitas. Falta-me ver, e verei em breve, Memórias de um Assassino (2003) e Mother (2009).