Quando o novo filme realizado e estrelado por George Clooney, em modo Dave Letterman, se inicia, ficamos a saber que um certo evento se deu na Terra, há três semanas. Vemos então o nosso herói, sozinho num observatório, no Círculo Polar Ártico. Os colegas abandonaram o sítio e só Augustine, moribundo, ficou. Vamos percebendo que já pouca vida há na Terra e que Augustine, renomado cientista, é dos poucos sobreviventes.
Depois, a câmara vai até lá a cima, ao espaço. Numa nave digna de Star Wars, uma pouco homogénea tripulação conta os minutos para regressar a casa, após uma missão. Há um casal, composto pelo capitão Ade (David Oyelowo) e pela sua namorada Sully (Felicity Jones), grávida; há um homem de meia idade, solitário, mas bondoso (Demián Bichir); há uma jovem cheia de energia e sonhos (Tiffany Boone) e há um piloto de excelência (Kyle Chandler), mortinho por reencontrar a mulher e os filhos.
O problema é que não têm Terra ou humanos para quem voltar e não sabem disso. Augustine, outrora bem menos sentimental (conhecemo-lo em jovem em idas ao passado com a ajuda da Peaky Blinder, Sophie Rundle), faz da sua última missão ir até uma antena com maior alcance, para dar o aviso aos astronautas. Voltem para trás, se quiserem viver.