A vida literária de Ken Follett está intimamente ligada a Kingsbridge. É por lá que se passa a ação de Os Pilares da Terra, sucesso literário mundial, publicado em 1989, que deu fama, proveito e fortuna ao galês. Nos dois volumes (pelo menos na versão portuguesa), Follett inicia a sua imagem de marca: contar uma história grandiosa, partindo de uma história particular e aparentemente, modesta. No caso, conta a história de um pedreiro, ambicioso e sonhador, quando de facto nos conta a história da construção de uma grande catedral e faz um vivo da Inglaterra de então.
Follett, até então conhecido pelos seus policiais, regressaria várias vezes a Kingsbridge. Com Um Mundo sem Fim deu continuação à história de Os Pilares da Terra, dois séculos depois, quando quatro crianças testemunham um crime que as acompanhará para sempre e claro, vemos como evoluiu a cidade e a catedral, agora velha dominadora da paisagem. Com outros sucessos pelo meio (três geniais e enormes volumes sobre a história do Séc. XX), Follett regressa a Kingsbridge, visitando-a em 1558 (Nos Pilares da Terra estávamos no Séx. XII) em Uma Coluna de Fogo.
Follet regressa agora a Kingsbridge mas a antes de tudo acontecer. No séc. X, com os viquingues a atacar Inglaterra, conhecemos Edgar, inteligente construtor de barcos transformado em agricultor após os homens do norte lhe destruírem a terra natal; uma nobre da Normandia que se casa e muda de vida e ainda um monge sonhador. Grande em volume e profundidade das histórias entrelaçadas, Kingsbridge: O Amanhecer de Uma Nova Era promete ser mais um sucesso gigantesco.