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Menos badalado, Rocketman está para Elton John como Bohemian Rhapsody está para Freddie Mercury e, fosse isto uma competição, o Elton de Taron Egerton empataria (pelo menos) com o Freddie de Rami Malek (que parece que esteve quase quase a aparecer em Rocketman). O filme acompanha um Elton John em terapia (entrada em grande), lutando contra vícios e fantasmas, à medida que vai recordando a sua vida. No fundo, Rocketman repete a fórmula vencedora de Bohemian Rhapsody, contando como um rapaz sensível e diferente dos outros, em Inglaterra, começa a marcar encontro com o seu destino. E não é de estranhar, já que os dois biopics têm a mão de Derek Fletcher que no caso da história de Freddie Mercury, foi uma espécie de realizador secundário e aqui, assumiu totalmente as rédeas.Ficamos a saber que o pai de Elton pouco lhe ligava e que a mãe não era a mais bondosa das criaturas, cabendo à avó materna, o papel de providenciadora de amor e encorajamento, já que viu em Elton, sensibilidade e talento. Juntando-se os seus dedos prodigiosos às letras daquele que seria um amigo para a vida, Bernie (Jamie Bell), o sucesso chegou, estrondoso. E Elton passou a ser quem é. Espalhafatoso, talentoso e único. Segue-se a complexa relação com John Reid (Richard Madsen), de amante a manager e de manager a vilão. Mas o mais interessante em Rocketman, é a forma pouco ortodoxa em que se transforma, volta e meia, num musical onírico. A ver.