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A história verídica de um grupo de amigos americanos que jogam ao tag (apanhada) todos os anos, em maio, dando uso aos truques mais loucos, pariu um filme hilariante que junta um belo elenco: Jeremy Renner, Ed Helms, Jake Johnson, Jon Hamm, Hannibal Buress, Annabelle Wallis, Isla Fischer ou Susan Rollins. A história tem pouco que saber. Jerry nunca foi apanhado em anos e anos do jogo e o grupo volta a juntar-se, na altura do seu casamento para o apanhar. Previsível e pateta muitas vezes, acaba por ter meia dúzia de gags que fazem valer a pena gastar mais de hora e meia.
Richard Hendricks é um informático que cria uma app – Pied Piper – que permite comprimir ficheiros como nunca antes. Assim, deixa a Hooli, empresa gigante onde trabalha para, com três amigos, desenvolver a aplicação e procurar a grandeza. O caminho mostra-se difícil e, invariavelmente, hilariante. A Richard (Thomas Middleditch), juntam-se Gilfoyle (Martin Starr), que, acima de Satã, só adora mais fazer pouco dos outros e Dinesh (Kumail Nanjiani), estereotipo do informático que tem fobia de mulheres. O grupo vive na “incubadora” de Erlich (T.J. Miller), um trintão que subsiste graças aos louros de uma app bem-sucedida, vendida há anos e que agora abre as portas de sua casa a jovens com ideias, a troco de 10% das suas empresas. O grupo, ao qual se juntam Jared (Zach Woods), voluntarioso “faz tudo” que trocou uma carreira de riqueza e tranquilidade pela Pied Piper e Monica (Amanda Hall), conhecedora do mercado e interesse romântico de Richard, enfrenta de tudo: concorrência desleal, investidores chanfrados e as suas próprias parvoíces, até chegar ao sucesso. Mais do que tudo, Sillicon Valley satiriza um ecossistema de inovadores vazios e põe o derradeiro geek a ser o herói do dia.