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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

Batman vs Super-Homem: O Despertar da Justiça (2016)

Março 28, 2016

Francisco Chaveiro Reis

wonder_woman_jpg.jpg

Já está nas salas de cinema um dos filmes de super-heróis do ano: Batman vs Super-Homem: O Despertar da Justiça. O resultado nas bilheteiras tem sido positivo em todo o mundo mas as críticas, têm sido terríveis. E eu, que já contribui para as primeiras, concordo com as segundas. Este é um filme com pouco interesse, uma narrativa apressada e confusa, que se torna chato amiúde. Com Zack Snyder (300, Watchmen ou O Homem de Aço) e um orçamento galáctico esperava-se muito melhor.

 

O primeiro erro é de abordagem. Os filmes com heróis DC levam-se a sério, acabando correrem o risco de ser tornarem ridículos. Os filmes Marvel que temos visto nos últimos anos gozam abertamente consigo próprios, oferecendo heróis com sentido de humor mais a pancadaria que se espera. Ant-Men, Deadpool ou qualquer um dos Vingadores são filmes que entretêm. Este não.

 

Nem tudo é mau. Snyder, mestre dos planos lentos (usou-os frequentemente em 300) e de sequencias épicas acompanhadas por boas músicas (genial, a abertura de Watchmen ou os “sonhos” de Sucker Puncher) tira da cartola algumas sequências de grande qualidade. Depois, temos a Wonder Woman. Para além da beleza estonteante de Gal Gadot, a Wonder Women tem uma entrada triunfal (plano e músicas perfeitos) e arrisca-se a ser o melhor do filme. Também o Lex Luther de Jesse Einsenberg (o Zuckerberg d´A Rede Social) aparece frenético, ambicioso e maquiavélico como se quer, com cabelos compridos e um desejo de matar os heróis.

 

O pior são os homens que dão corpo aos heróis do título. Henry Cavill (muito bem há pouco tempo em O Agente da U.N.C.L.E.) é um Super-Homem desenxabido, canastrão e chato. Como Clark Kent é ainda pior. À sua volta, anda a sua apaixonada Lois Lane (Amy Adams) que nada contribui para o filme, andando por ali. Nada mais.

 

Do outro lado, temos Ben Affleck como Batman. Depois de Christian Bale qualquer um teria dificuldades e Ben teve-as desde o momento em que foi escolhido para o papel. A internet condenou-o ao fracasso desde logo. E Ben, não estando tão mal como previsto, também não traz nada de novo. Melhor como Bruce Wayne do que como Batman, não dá interesse nenhum a uma personagem mítica e, quando aparece com o segundo fato de Batman dá vontade rir.

 

O filme, extremamente confuso, tal a vontade de meter demasiados elementos em duas horas e meia (já de si exageradas), desilude. Mas vai haver mais disto.

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