Afinal Bowie era mortal.
Janeiro 11, 2016
Francisco Chaveiro Reis
A notícia surpreendeu o mundo. Aos 69 anos, David Bowie, uma das maiores e melhores figuras da cultura pop, morreu. A choque deve-se sobretudo ao facto de todos acharmos que Bowie era imortal. Afinal não. Bowie era humano e não resistiu a um cancro, perdendo uma luta de 18 meses que não sabíamos que travava. Como se não bastasse o seu longo e frutuoso caminho artístico, não se quis despedir sem que, dias antes de morrer, fosse lançado Blackstar, 25.º álbum, de onde se extrai o viciante Lazarus. Mas, êxitos não faltaram. Pensando apenas uns segundos, lembro-me de Life on Mars; China Girls; Heroes; Let´s Dance; Ashes to Ashes, The Man Who Sold The World (daria azo a uma fantástica versão dos Nirvana) ou Under Pressure (com Fredy Mercury).
Bowie viveu duas vezes. Uma como ele próprio, com diversas fases e outra como Ziggy Stardust, uma personagem que criou e o absorveu. Soltou-se a tempo de evitar a loucura mas desse período saíram algumas canções geniais. Mais sobre o génio aqui.