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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

Os melhores do ano: filmes

Dezembro 28, 2015

Francisco Chaveiro Reis

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Mad Max: Fury Road - Em ano de bons regressos (Star Wars e Rocky, entre outros), o destaque vai todo para Mad Max. Com Tom Hardy no lugar de Mel Gibson, voltamos a um mundo futurista onde reina a pobreza e o desespero à medida que falta o petróleo e a água. Um mundo desértico onde as deslocações são feitas em carros pensados para matar os adversários e destruir os veiculos opositores e onde há muitos anos não nasce um ser humano saudável. Tentando-se libertar das garras de Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne), Imperator Furiosa (Charlize Theron), planeia fugir do ditador que vê nela um soldado de confiança, levando-lhes as suas noivas. Max ajuda-a, bem como Nux (Nicholas Hult), um soldado arrependido. O novo Mad Max é um deleite para os olhos, é um grande filme de ação mas é sobretudo uma metáfora do nosso mundo e daquilo para que caminha. O filme do ano.

 

Inside Out – Não raras vezes, os filmes de animação são para adultos. É o caso. Puxando da Programação Neuro Linguística, assistimos ao crescimento de Riley (Kaitlyn Dias). Mas, vemos o crescimento por dentro, através de um centro de operações onde vivem a Alegria (Amy Poehler), Medo (Bill Hader), Raiva (Lewis Black), Nojo (Mindy Kaling) e a Tristeza (Phyllis Smith). Um filme emocionante que nos fará passar pelos sentimentos a que corresponde cada personagem.

 

Beasts of No Nation – Agu (Abraham Attah) é uma criança feliz, apesar da pobreza em que vive, na Nigéria. A sua felicidade é estilhaçada quando fica sem a família e se torna numa criança-guerreira, deixando aos poucos de ser…uma criança. Brutal (no sentido tradicional e não no novo e jovem sentido).

 

Star Wars: The Force Awakens – Era o regresso mais esperado e não desiludiu os fans. JJ Abrams, depois do sucesso de Lost ou dos novos filmes de Star Trek, alcançou a sua obra-prima com um equilíbrio perfeito entre o passado glorioso da saga e um presente com novos personagens e mundos. Além disso, trata-se de um bom filme de aventuras, carregado de humor que pode agradar mesmo a quem não segue o universo criado por George Lucas.

 

Southpaw - Jake Gyllenhaal é Billy Hope, um pugilista no fim de uma carreira que lhe trouxe dinheiro e fama. A morte da mulher, Maureen (Rachel McAdams) faz com que entre numa espiral destrutiva e que fique sem casa, dinheiro e pior, sem a guarda da filha Leila (Oona Laurence). É na mó de baixo que procura o treinador Tick (Forest Whitaker) e tenta voltar aos dias de glória.

Maus (1980)

Dezembro 16, 2015

Francisco Chaveiro Reis

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O norte americano Art Spiegelman conta, neste fantástico Maus, a história do pai, Vadlek, um judeu polaco que escapou à morte num Campo de Concentração. Art, agraciado com o Pulitzer em 1992, faz uma abordagem original para contar a velha história do extermínio de judeus na II Guerra Mundial. Como metáfora, faz dos judeus, ratos e dos nazis, gatos. Os polacos são porcos e os americanos, cães. Mas, como escreveu a Time "todos são terrivelmente humanos". É uma obra de banda desenhada (comic novel) a preto e branco e onde, de forma crua se retrata o Holocausto. Obrigatório.

BoJack & Archer

Dezembro 07, 2015

Francisco Chaveiro Reis

Mesmo após anos de sucesso e qualidade de Simpsons, South Park, Family Guy ou Futurama, o género desenho animado ainda é visto como menor e para crianças. Não é. Em termos técnicos, é uma arte. Em termos, de conteúdo, depende, como qualquer série ou filme da história, forma como é escrito e dos intérpretes. Dois fantásticos exemplos de uma nova e refrescante vaga de desenhos animados politicamente incorretos são Archer e BoJack Horseman, que podem ser seguidos no Netflix.

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 Acher (H. Jon Benjamim) é um espião, bonitão e cheio de pinta que vive para seduzir mulheres (ou pagar-lhes para dormirem com ele, em muitos casos), não deve muito à inteligência, gosta mais de beber do que de trabalhar e tem um sentido de humor muito próprio. E ofensivo. Trabalha para uma agência (ISIS…) que a mãe, Malory (Jessica Walker), seu equivalente feminino controla com mão de ferro. Enquanto resolve, a custo, várias missões, convive com Lana Kane (Aisha Tyler), “boazona” e “super-espia” de serviço que o deixou recentemente pelo colega e atado profissional Cyril (Chris Parnell). Pela agência andam ainda Pam (Amber Nash), uma diretora de RH carente e linguaruda; Cheryl (Judy Greer), uma ninfomaníaca em potência e ainda o cientista louco Krieger (Lucky Yates). São episódios de cerca de 20 minutos de pura loucura, piadas do mais nonsense que existe e muita, muita gargalhada.

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Ainda mais nonsense é BoJack Horseman. Para já, tudo é igual ao nosso mundo, exceto o facto de pessoas conviverem naturalmente com animais falantes. BoJack (Will Arnett) é, na verdade, um homem com cabeça de cavalo que foi estrela de televisão há 18 anos. Vive agora na sua grande mansão, passando os dias a ver os episódios antigos de Horsin´ Around (a sitcom que estrelava), a beber e a consumir drogas. Para aliviar a solidão, vive com Todd (Aaron Paul de Breaking Bad), um jovem desempregado que nada faz por mudar a sua situação e mantém um relacionamento com a sua agente, Princess Carolyn (Amy Sedaris). Para tentar regressar à ribalta, resolve escrever um livro, contando com a ajuda da “escritora-fantasma” Diane (Alison Brie), por quem se começa a apaixonar.

 

 

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