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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

Marvel no Netflix

Novembro 30, 2015

Francisco Chaveiro Reis

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Quando chegou a Portugal, a 21 de outubro, o Netflix trouxe Narcos e Daredevil como bandeiras. Um mês depois, quando terminou o período de teste grátis, chegou Jessica Jones. Daredevil e Jessisca Jones têm várias coisas em comum mas, em termos de estratégia do canal de streaming norte-americano, só uma interessa: resultam de uma parceria com a Marvel, toda-poderosa editora de livros de banda desenhada.

Daredevil apresenta Charlie Cox (conhecido pela participação em Boardwalk Empire, por exemplo) como um advogado cego e idealista que, de noite, se transforma num vigilante de máscara preta (há-de evoluir para o cor de vinho mais conhecido do mundo). Matt, o advogado, ficou órfão muito cedo e cego ainda mais cedo. Mas é claro, que os seus outros sentidos ficaram de tal forma apurados que não há nada que lhe escapa ou ada que não consiga fazer. Para o ajudar tem Foggy (Elden Henson), amigo de sempre e advogado com o qual partilha uma sociedade sem grande sucesso comercial e Karen (Deborah Ann Woll), primeira cliente da sociedade e agora secretária e amiga. Claire (Rosario Temple) também faz a sua aparição como enfermeira, confidente e namorada de Matt/Daredevill. O objetivo, claro, é combater o crime em Hell´s Kitchen e derrotar o vilão. Neste, caso, acima da máfia japonesa, chinesa e russa está Wilson Fisk, um monstruoso vilão que quer também melhorar a cidade mas matando e destruindo todos os que não se enquadrem no seu plano. Vicent D´Onofrio é brilhante nesse papel. E tem a ajuda da lindíssima Vanessa (Ayelet Zurer). Fantástico ambiente noir, boa história e belas lutas.

Bem mais negro é o mundo de Jessica Jones (Kristen Ritter num papel de destaque como não está habituada mas onde vai muito bem). Também ela órfã viveu como irmã adotiva de Trish (Rachel Taylor) até a salvar de uma mãe abusadora e sempre a pensar no dinheiro a ganhar com ela. Adulta, Jessica tornou-se numa alcoólica e detetive privada, sempre com problemas de dinheiro. Sabemos depois que Jessica já foi um pouco menos negra antes de conhecer Kilgrave. E Kilgrave (David Tennat) é um dos mais brilhantes vilões da história do entretenimento. Kilgarve tem a habilidade de dizer a qualquer pessoa para fazer o que ele quer. Literalmente. Às tantas até se queixa desse fardo (“uma vez disse a um homem para se ir lixar. Imaginas o que é isso?”). Mas não tenhamos pena. Kilgrave é mau e tem prazer nisso. E Jones tem que para-lo. Umas das melhores séries do Netflix e uma que agradará a quase todos, mesmo os que não apreciam o universo Marvel. É que, força extraordinária à parte, Jones é uma rapariga quase normal com os seus medos e anseios.

Steve Jobs (2015)

Novembro 30, 2015

JFD

Steve Jobs é um filme pensado para a cultura americana, mais concretamente para o cluster que gravita em torno de todo um culto ao homem por trás da Apple. Não é por acaso que a sala de cinema estava mais de meio vazia. Vale reconhecer que há uma distância considerável entre apreciar produtos Apple e fazer parte de uma cultura de massas que consome e idolatra Steve Jobs. A mitificação é um excesso de uma sociedade capitalista e vazia. O amigo Francisco Chaveiro Reis tem razão quando lhe chama uma "peça de teatro". Infelizmente é uma peça em 4 atos, sem um começo claro e com um final demasiado religioso. 

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