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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

O Miniaturista (2014)

Fevereiro 24, 2015

Francisco Chaveiro Reis

 

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Jessie Burton,  inglesa de 32 anos, estreia-se na escrita com a publicação d´O Miniaturista, um romance histórico passado na Amesterdão de 1686. Nella, uma jovem de 17 anos, acaba de celebrar um contrato de casamento com o rico mercador Johannes Brandt. As suas expetativas são altas. Espera uma vida de glamour na grande cidade. Mas, o marido, mesmo amável, é distante, e a cunhada, habituada a ser a dona da casa, é dura e repressiva. Nem a criada, pouco mais velha do que ela, parece ser grande ajuda na adaptação à nova vida.

 

Perdida e desiludida, Nella acaba por ganhar alento quando o marido lhe oferece uma casa de bonecas, miniatura da sua própria casa. Para a decorar, Nella encomenda peças em miniatura para decorar a casa. Mas, mesmo quando as encomendas terminam, continuam a chegar peças que se revelam presságios.

 

Burton pisca o olho aos fabulosos A Febre das Túlipas e A Rapariga Com Brinco de Pérola, que retraram o dia-a-dia da sociedade holenades do séc. XVII e apresenta um livro bem escrito que nos transporta para o local onde a ação se desenrola e nos faz, ao mesmo tempo, aprender mais sobre a cultura de então e suster a respiração.

Irish Celtic no CCB. Fantástico!

Fevereiro 24, 2015

JFD

 Quatro horas da tarde e o Centro Cultural de Belém fervilhava de gente de todas as idades. Inesperadamente vinham pessoas dos seus 70 anos e de um Portugal de outros tempos, misturados às crianças e aos habitantes de Lisboa e arredores. Formávamos uma massa de gente diferente mas toda ela motivada para beber do espírito irlandês num encenado pub de Cork. Durante quase duas horas fomos levadas pelo sapateado que inundou a terceira classe do Titanic, pela fome e emigração do séc. XIX, pela centralidade dos pubs na vida social irlandesa, pela luta contra a opressão britânica e o espírito dos dias que correm, onde a cerveja é sempre uma constante e a poderosa música irlandesa o pano de fundo. Um espetáculo emocionante, vibrante, musicalmente poderoso, que mistura a força dos homens que não vergam à beleza singela das mulheres que dançam como fadas. Assistir ao Irish Celtic foi regressar ao Temple Bar em Dublin e ao copo de cidra irlandesa, a Glendalough ou Kylemore Abbey com o seu vibrante verde, a Galway ou Limerick, das margens dos rios, dos pubs, das discotecas, regressar ao silêncio profundo da gaita de foles. 

 

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