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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

A Grandeza e a Queda do Império Romano

Dezembro 18, 2013

Francisco Chaveiro Reis

Apesar de ser já de MMVI, só agora vi a série A Grandeza e a Queda do Imprério Romano que se estrou, a 19 de novembro, no canal Odisseia. Apaixonado como sou pelo tema da Roma Antiga, fiquei maravilhado com uma série que terá recorrido aos relatos mais fidedignos da época e terá tido o aval de reputados historiadores. Ao longo de seis episódios de cerca de uma hora, conhecemos a história da Roma, no seu esplendor e, depois a sua queda. Cada episódio se centra num personagem central e numa época específica. Destaque para o Nero de Martin Sheen, ator de topo; para o episódio de Constantino que espalhou o cristianismo pelo mundo ocidental e para o sexto episódio que relata o princípio da queda. Bem escrito, bem interpretado e com boas reconstituições de diálogos e batalhas, é uma série a ver.

Sobre o mesmo tema, nunca é de mais lembrar O Gladiador (2000); Calígula (1979)e a série Rome (2005 a 2007).

Encontro com Smaug

Dezembro 16, 2013

Francisco Chaveiro Reis

 

A vida do hobbit Bilbo Baggins (Martin Freeman) era deveras tranquila até Gandalf, o Cinzento (Ian McKellen), ter feito da sua casa o ponto de encontro e de partida para uma grande aventura. Numa certa noite, uma série de anões entrou-lhe em casa, comeu-lhe as provisões e a pacata criatura viu-se desafiada a tornar-se ladrão e roubar uma pedra preciosa a um gigantesco e assustador dragão – Smaug – que tomara Erebor, cidade riquíssima dos anões mineiros. Nessa pedra – Arkenstone – graal dos anões, está a esperança na reconquista de Erebor.

 

No primeiro filme, a desconfiança reina até que Bilbo, engenhoso e de bom coração, mostra ser uma adição válida ao grupo de bravos anões guerreiros, liderados por Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage), que enfrentara Azog, general dos orcs, só com um tronco de carvalho e o ferira, quase de morte. Bilbo, uma vez chegado ao interior de Erebor, deve ser, mudo e invisível e roubar a pedra sem acordar o dragão. Não consegue. Nem uma coisa, nem outra.

 

E ainda bem. Smaug, gigante, arrogante e avaro marca este filme, e só não mata Bilbo de imediato porque gosta de brincar com ele. O dragão perverso gosta de ser elogiado e temido e Bilbo faz-lhe a vontade. É claro que, sendo esta a segunda parte do filme, o dragão não cai já. A acontecer (não li o livro), só na conclusão da trilogia mas, além do dragão, uma estranha força começa a crescer e a espalhar-se. Uma força que o neto de Bilbo conhecerá bem melhor.

 

Mas, não nos precipitemos, há mais para além de Smaug (voz e personalidade de Ben Cumberbatch, esse mesmo, o que contracena com Freeman na versão moderna de Sherlock).

 

Há a melhor sequência do filme, com o grupo, sem Gandalf a aventurar-se por uma estranha floresta que provoca a quem a penetra, estranhas alucinações e reais perigos como as aranhas gigantes. Esta sequência, só é interrompida pelo regresso de Legolas (Orlando Bloom), que anos depois será dos melhores amigos do tal neto de Bilbo. É que, aos elfos, cabe manter a sua floresta limpa de aranhas e de estranhos.

 

Saúda-se o aparecimento da bela e interessante elfa guerreira Tauriel (Evangeline Lilly, estrela de Lost) que acaba por se apaixonar por Kili (Aidan Turner).

 

A Cidade do Lago é outro ponto de grande interesse. São transportados de barco para lá pelo barqueiro e rebelde Bard (Luke Evans). Trata-se de uma cidade ainda marcada por um ataque de Smaug e liderada por um sombrio Mestre.

 

Destaca-se ainda  cena em que os anões, dentro de barris, fogem, rio abaixo, dos orcs, enquanto que os elfos os ajudam, em movimento, matando o inimigo comum.

 

Motivos de interesse não faltam nesta segunda parte de O Hobbit, onde até Peter Jackson aparece, logo na primeira cena. 

 

Bling Ring

Dezembro 10, 2013

Francisco Chaveiro Reis

Sofia Coppola, aclamada por filmes de primeira como As Virgens Suícidas ou Lost em Translation debruçou-se sobre um grupo de adolescentes fúteis, cuja a única preocupação é divertirem-se. Entediado, este grupo de abastados e mimados meninos de Los Angeles, decide entrar e roubar as casas das celebridades que admiram. Emma Watson, sim, essa, a do Harry Potter, deslumbra como líder do grupo. Coppola faz um crítica crua a um grupo de jovens imoral ou mesmo amoral para quem ter roupa de marca e chegar mais perto das pseudo-estrelas é mais importante que tudo. Baseado em factos reais. A ver.

Contagem Descrente

Dezembro 10, 2013

JFD

Quiseste cantar mas afastaste-te do melro.

Serás o corvo regressado do frio inverno ou uma ave rara embalsamada

no museu erguido sobre as cinzas de outra fénix.  


Quinta-feira, 12 de um dezembro com um sol simpático, auditório 1 da Universidade Lusíada. Um americano com um nome castiço, um livro no mais profundo português de Antero, Pessoa ou Eça, um conjunto de contos numa escrita eloquente e metafórica, os dias num corrupio de símbolos, contos bem acabados de uma terra chamada vida.

A Promoção

Dezembro 10, 2013

Francisco Chaveiro Reis

 

 

Eis uma bela surpresa, disfarçada de comédia leve. Seann W. Scott  (o eterno Stifler de American Pie) é Doug, um homem de 33 anos que trabalha num hipermercado como supervisor. Quando percebe que a cadeia vai abrir um novo estabelecimento, Doug vê ali a sua oportunidade de subir na vida e comprar uma casa nova que faça a felicidade da sua mulher. Tudo parece bem encaminhado até que Richard (John C. Reilly), vindo do Canadá, é transferido para  o mesmo hipermercado e ameaça a  promoção de Doug. Ambos começam uma disputa divertida, recheados de golpes baixos, até que ambos percebem que o oponente é um bom homem, com problemas sérios e real necessidade daquela promoção. Doug necessita de motivação e pretende que a sua mulher deixe de ter dois trabalhos. Já Richard luta contra a dependência de drogas.

A Advogada

Dezembro 09, 2013

Francisco Chaveiro Reis

Hilary Swank (Million Dollar Baby, Os Rapazes Não Choram e muitos outros) protagoniza este belo filme, interpretando Betty Anne Waters que resolve tirar o curso de direito para ajudar ativamente o irmão, preso por homícidio. Baseado numa história verídica, o filme, relata os 18 anos que Kenny esteve injustamente preso até que os testes de ADN se tornassem comuns e ajudassem a provar a sua inocência. Um filme emocionante que conta com grandes interpretações de outros atores de top para além de Swank, como Sam Rockwell e Minnie Driver. Uma história de amor incondicional que custou a Betty Anne, o casamento e, quase, o amor dos filhos, tal a sua obssessão.

A Ressaca, Parte III

Dezembro 08, 2013

Francisco Chaveiro Reis

A Ressaca, parte 1, é um filme divertido que se pode ver com amigos ou familiares, provocando, facilmente, gargalhadas. O estranho grupo de quatro amigos voltou a juntar-se num filme sem grande piada e, esta terceira parte é ainda pior. Previsível e com piadas gastas, vale Zack Galifianakis e uma bela participação de Melissa McCarthy. Sofrível.

 

A vida de Pi

Dezembro 06, 2013

Francisco Chaveiro Reis

 

 

 

 

A Vida de Pi, bestseller de Yann Martel de 2001 e adaptado ao cinema, 11 anos depois por Ang Lee, conta a história de Pi Patel, jovem indiano de nome único (nome completo é Piscine, como homenagem a uma piscina onde o seu padrinho gostava de nadar em França) e inteligência afiada que deixa a Índia rumo ao Canadá.

 

Em busca de uma vida melhor, Pi, o irmão Ravi e os seus pais entram num navio para a viagem. Mas não vão sozinhos, levam todos os animais do zoo que possuem para os venderem a melhor preço no destino. Mas, o navio naufraga e os únicos sobreviventes são Pi e um tigre, Richard Parker. 

 

Durante semanas a fio, o estranho duo sobrevive à fome, sede, calor e desconfiança mútua. Anos depois, Pi, adulto, conta a sua história a um jovem que a irá escrever. O objetivo é fazê-lo acreditar em Deus. Fabuloso filme, dominado por imagens de cortar a respiração e nomeado para o Óscar de Melhor Filme no ano passado. A ver.

 

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