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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

A Função Religiosa da Literatura

Setembro 19, 2013

JFD

 

Os hábitos de leitura compreendem uma dimensão religiosa camuflada, exercendo junto do sujeito moderno um papel de catarse do tipo da experiência do sagrado. Fazendo exclusão dos livros considerados sagrados, isto é, cuja temática se concentra nos aspetos de determinada fórmula religiosa (Bíblia, Alcorão, etc.), as obras literárias como os romances exercem um papel similar aos textos mitológicos - orais ou escritos - proporcionando ao sujeito uma libertação do «agora» e do «aqui», isto é, do seu tempo e espaço, aportando-o a uma outra dimensão temporal, espacial e rítmica, mergulhando-o numa outra "história" que não a sua. Nesse sentido, a literatura laica exerce uma função religiosa do tipo primária, transportando-o sujeito para fora de si e fazendo-o viver por instantes numa outra dimensão, função essa que é exercida pelas narrativas míticas e sagradas, como são exemplo as passagens bíblicas.

O Homem de Constantinopla.

Setembro 19, 2013

Francisco Chaveiro Reis

José Rodrigues dos Santos é um escritor português de grande sucesso. A sua qualidade é discutida e discutível mas, a verdade, é que produz livros gigantes (daqueles que custam 20 euros) e que os vende. Ainda há pouco lançou A Mão do Diabo, sobre as razões e origens da crise económica e hoje já está nos escaparates O Homem de Constantinopla.

 

Desta feita, o autor e jornalista, debruça-se sobre a história de Calouste Gulbenkian. Não a conheço e tenho curiosidade. Talvez a leia aqui mesmo tendo a sensação de que, a cada livro, JRS perde qualidades. O abismo entre a Filha do Capitão e A Mão do Diabo é gritante.

 

A Filha do Capitão, sobre a participação portuguesa na Primeira Guerra Mundial, é bem escrito, mostra uma Lisboa que não conhecemos e  descreve de forma precisa a vida cruel nas trincheiras. O seguinte, O Codex 632, é um belo livro de aventuras que dá prazer ler. Depois, quanto a mim, o que veio é paisagem. No entanto, comprei quase todos, pois um mérito, JRS tem: apresenta dados e histórias bem compliladas, fruto de boa investigação e já aprendi muito com os seus livros.

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