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O Voo do Colibri

«O Colibri não é apenas um pássaro qualquer, o seu coração bate 1200 vezes por minuto, bate as suas asas 80 vezes por segundo, se parassem as suas asas de bater, estaria morto em menos de 10 segundos. Não é um pássaro vulgar, é um milagre.»

Leitura para o verão 2016

Julho 19, 2016

Francisco Chaveiro Reis

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A domadora de leões - É pouco provável que Camilla Lackberg ganhe o Nobel da Literatura mas também é pouco provável que um livro seu aborreça um leitor. A tradução portuguesa dos seus livros costumam sair todos os anos no início do verão, mesmo a tempo de ser consumidos na praia. Afinal, o que melhor do que um policial sueco para ler no calor português?

 

O livro dos Baltimore - É o novo livro do autor d´A Verdade sobre o caso Harry Quebert. É preciso dizer mais?

 

O grande livro da seleção - Em ano de glória futebolistica, nada melhor do que recordar os quase-êxitos anteriores, pela pena certeira e conhecedora do grande Rui Miguel Tovar.

 

Os Vampiros - A dupla Filipe Melo e Juan Caviá regressam para se aventurarem num mergulho na Guerra Colonial. Bom argumento e excelentes desenhos. Um orgasmo visual.

 

Harry Potter and the Cursed Child Parts I & II - A 31 de julho chega mais um livro do fenómeno, ainda bem a tempo do verão.

Stranger Things (2016-)

Julho 18, 2016

Francisco Chaveiro Reis

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Stranger Things chegou ao Netflix português. E que gloriosa que é esta nova série. Nela, mergulhamos nos anos 80 e numa pequena cidade norte-americana, da qual o pequeno Will Byers desapareceu, sem deixar rasto. Em busca dele lança-se toda a cidade. Os três amigos nerds dele - Mike, Duncan e Lucas; a mãe, a enlouquecer de dor (Winona Ryder); o xerife Hopper (David Harbour) a braços com a perda da própria filha e com os seus vícios e Jonathan, irmão de Will que às tantas passa a contar com a ajuda de Nancy, irmã de Mike e rapariga perfeita lá do burgo. O pior é que este não é um desaparecimento comum como se percebe quando os três amigos de Will encontram Eleven, uma estranha rapariga de cabelo rapado que eles descobrem ter poderes e que adoptam como amiga e como arma na luta contra o tempo para encontrar Will. Afinal, parecem existir monstros um pouco por todo o lado e uma estranha secção do Governo que os estudava, com a ajuda de...Eleven. Genial a reconstituição dos anos 80, lembrando muitas vezes os filmes da época de Steven Spielberg e genial a construção do enredo até ao encontro final com o "monstro". Obrigatório ver.  

As Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy (2010 a 2016)

Julho 14, 2016

Francisco Chaveiro Reis

 

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Nos anos de infância e início da adolescência fui obcecado por banda-desenhada sendo apaixonado, até hoje, por Tintin, Asterix, Gaston ou Lucky Luke. Na idade adulta, esse vício desvaneceu-se mas há poucos meses, por influência de um amigo, voltou a aparecer. Sendo adulto, chamo-lhe agora graphic novels e não BD e compro-as muitas vezes em inglês e por preços mais elevados do que os mil e quinhentos escudos que na altura bastavam para ter um novo volume. Leio também mais rápido, tornando este vício numa aventura cara. Mas compensadora.

 

Lamurias à parte e depois de me atualizar em séries de sucesso internacionais como Saga, Chew, Southern Bastards ou Descender, virei-me para Portugal e para a genialidade de Filipe Melo, também conhecido como músico e agora como participante do podcast “Uma Nêspera no Cú”. Comecei pelo fabuloso “Os Vampiros”, sobre um grupo de soldados portugueses no Ultramar e as suas angústias, desenhadas de forma brilhante por Juan Cavia.

 

Voltei agora para uma série de aventuras que esta dupla criara algures em 2004. Nelas, temos Eurico, conhecido por Pizzaboy, um jovem lisboeta a quem roubaram a mota, a ir ter com Dog Mendonça, um detetive que se revela num lobisomem e com Pazuul, o seu sidekick, que perante a capa de uma criança de 10 anos é um demónio com mais de seis mil anos. Da estranha aliança surge uma superequipa (à qual se junta uma cabeça de Gárgula) que combate o mal e salva o mundo, inclusive quando o Apocalipse está prestes a acontecer, tendo o Marquês de Pombal como epicentro e só uma viagem a Fátima resolve o assunto.

 

As aventuras deste grupo são um exercício de imaginação, um desfilar de personagens inimagináveis e uma paródia completa. Apenas o traço de Cavia impressiona mais do que os argumentos de Melo. A ler e reler.

 

 

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